Começamos o dia no Park Güell, que foi um parque criado pelo Antoni Gaudí, para ser um condomínio fechado, no entanto, não teve sucesso, mas agora é uma obra de arte ao ar livre.
Visita ao parque Güell
O Park Guell é lindo e enorme, pessoalmente não estava a espera que fosse tão grande, por isso, prepare-se para andar bastante e traga água.
Entramos pelo portão principal, que fica na carrer Olod, portanto encontramos logo a escadaria do dragão, conhecida como “el drac”.
Nota: atualmente o portão principal é a saída e não a entrada, pelo que deve dirigir as outras portas secundarias para entrar.
A seguir, entramos na Sala Hipostila, com diversas colunas, inspiradas no estilo dórico.
Ao subirmos as escadas encontramos “El Pórtico de la Lavandera”, que serve de passagem para outra zona.
Esta zona é a”Las calles, los caminos y los viaductos”, onde continuamos com colunas, mas muito diferentes das anteriores, pois são muito mais inclinadas.
O pórtico leva-nos aos antigos jardins da “la Casa Larrard”, que já não existem, a casa que também foi habitação de Gaudi, há muitos anos é um colégio, mas está fora do parque e não permite visitas.
Continuamos a subir e encontramos “El Teatro Griego” ou também conhecido como “Plaza de la Naturaleza”. Chamava-se Teatro porque tinha como objetivo ser uma grande praça de espetáculos ao ar livre.
Este espaço é sustentado pela orografia do terreno, como também pelas colunas da Sala Hipostila, à sua volta estão os bancos ondulados com mosaicos, com forma de “trencadís”, projetado pelo Josep M. Jujol.
Desta zona do parque já conseguimos obter uma bela vista da cidade de Barcelona.
Continuamos a subir e encontramos a zona superior dos jardins.
Terminamos a visita no “Turó de les Tres Creus”, que se trata de um miradouro com 3 cruzes no topo, onde também obtemos excelentes vistas da cidade de Barcelona.
Atualmente não é possível subir até as cruzes, como era possível anteriormente.
Casa Museu Gaudí
Dentro do Parque também tem a Casa Museu Gaudí, o local onde Antonio Gaudí viveu durante 20 anos, e inclui mobiliário usado por ele.
A casa era o prototipo das outras 60 casas que estavam planeadas ser ali construidas.
A Casa Museu Gaudí tem entrada paga, e não está incluída no valor do parque.
Mais sobre o parque Güell
O parque é projeto imobiliário falhado, Gaudi tencionava construir 60 casas, mas apenas 3 foram construídas, por isso, 14 anos após ter sido criado foi abandonado.
Na altura também ficamos impressionados porque o parque era gratuito, mas pouco tempo após lá termos ido passou a ser pago.
Existem imensos vendedores ilegais no parque, foi a parte da cidade onde vi tantos, como agora a entrada é paga, pelo menos nessa zona não devem estar presentes.
O Parque é uma grande atração, quando fomos estava cheio de turistas, por isso melhor é chegar cedo, por exemplo, fomos logo pela manhã.
Agora custa 13 €, e devido às filas e as restrições de acesso, recomendo que compre antecipadamente online. Uma vez que, há limite de pessoas no parque em cada meia hora.
Como chegar ao Park Güell
Pode ir de metro ou de autocarro, nós fomos de metro na linha L3 até a estação Lesseps.
Fizemos o caminho todo a pé desde da estação de metro até ao parque, incluído a enorme subida, antes da viagem li que haviam escadas rolantes pelo caminho, mas não vi nenhuma.
Da estação Lesseps até ao Park Guell demora-se cerca de 10/15 min a pé.
Contudo, depois descobrimos que a estação de Vallcarca era mais perto e tem as tais escadas rolantes, pelo que será uma melhor opção.
Dica: aproveite o caminho para comprar lembranças, pois foi a zona onde as encontramos mais em conta.
Saímos do parque por uma porta secundária e fizemos o mesmo caminho para o metro, no entanto, agora não é possível fazer o mesmo, porque agora é apenas uma entrada e a saída fica no portão principal.
Dica: Atualmente o parte do parque é paga, nomeadamente a parte monumental, sendo a parte mais interessante, pelo que vale a pena visitar essa parte. E recomendo a compra antecipada do bilhete, pois o parque tem entradas limitadas a 1400 pessoas/h.
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