Em baixo deixo algumas dicas de Budapeste, melhor passe ou bilhete de transportes, cambio e levantamentos na Hungria, transporte do aeroporto, sugestão de hotel, seguro de viagem.
Percalços de viagem
Na véspera da viagem para Budapeste ainda não sabíamos, se a podíamos fazer. Dois dias antes da viagem fiquei doente, e não me sentia em condições de viajar, no entanto, como queria muito fazer a viagem, fiz o esforço e fomos.
Se não conseguisse mesmo ir, teria de acionar o seguro de viagem, por isso, é que recomendo sempre fazer um seguro de viagem.
Porque imprevistos podem sempre acontecer, e não viajar e perder o dinheiro gasto, ainda é pior.
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Como não tínhamos certeza se íamos, fizemos a mala a pressa, quando decidimos. Temos muita experiência a fazer malas, pelo que conseguimos arrumar tudo em pouco tempo, sem nos esquecermos de nada.
Dicas de Budapeste: Transportes
Em Budapeste há metro, elétrico (trem), autocarros e até barcos que fazem a passagem para o outro lado do rio.
Um bilhete simples custa HUF 350, um bilhete que permite a troca de transporte custa HUF 530, um bloco com 10 bilhetes custa HUF 3000. Não se esqueça de picar os bilhetes na entrada do transporte.
O passe de 24h custa HUF 1 650, o passe de 72h custa HUF 4 150, o passe de 7 dias custa HUF 4 950. Os passes não precisam de ser validados na entrada dos transportes, e no metro não existem catracas, apenas tem de ser mostrados quando solicitados.
No entanto, os revisores encontram-se em muitas das entradas e saídas do metro, pelo que se andar de metro, vai ter de mostrar muitas vezes.
Podem ser comprados, nas maquinas de venda automática, nos balcões do metro ou no balcão do aeroporto.
Passes Turísticos — Budapest card
O Budapest Card está disponível em 24h por 6 490 HUF, 48h por 9 990 HUF, 72h por 12 990 HUF, 96h por 15 990 HUF e 120H por 18 990 HUF.
Inclui acesso aos transportes públicos, 2 walking tours (uma em Buda e outra em Pest), um transporte especial no Castelo de Buda, algumas entradas em atrações e numas termas (menos conhecidas) e descontos.
Em relação às atrações incluídas, as que considero mais interessantes são a Galeria Nacional, o Museu de Fine arts, o Museu do castelo, o Aquincum e o Museu Nacional Húngaro.
Há também o Budapest Card Plus, de 72h por 19 990 HUF, que para além de algumas entradas e descontos, também inclui o funicular, e o transfer do aeroporto pela Mini Bud.
Em suma, as dicas de Budapeste para transporte do aeroporto, é utilizar os passes de transportes.
Transportes Aeroporto-Centro de Budapeste
Ao chegar ao aeroporto é nos oferecida a opção de fazer o transfer de MiniBud, pois são carrinhas que fazem o transfere para os diversos hotéis.
É a opção mais cara, mas for com um grupo maior ou se viaja com muita bagagem ou em horários que não circulam transportes públicos pode ser interessante.
Depois existem vários balcões no aeroporto, com o Budapest card, dos transportes públicos, entre outros.
Nos transportes públicos a opção mais barata é o autocarro 200, foi pode comprar um bilhete simples ou passe para utilizar. Quando chegar a estação final pode optar metro, autocarro ou elétrico até ao seu destino final
A outra opção, o autocarro 100 custa 900 HUF e depois metro, autocarro ou elétrico até ao seu destino.
A nossa opção
Fomos de autocarro 200 até a estação final e depois o resto do caminho optamos pelo elétrico até Kaleti e de lá até ao hotel a pé.
Como precisávamos de transporte para 5 dias, incluindo ida e volta do aeroporto, optamos pelo passe de 7 dias, que custou HUF 4 950, cerca de 15 €.
Achamos que, foi a opção mais vantajosa, pois andamos muito de transporte e várias vezes ao dia, e não precisamos de andar, preocupados em comprar e validar bilhetes.
Compramos num balcão no aeroporto que vendia bilhetes e passes para transportes públicos, foi pedida a nossa documentação e colocados os nossos nomes no passe, não sei se acontece sempre ou foi porque fomos ao balcão.
Pagamentos e levantamentos em Budapeste
A moeda Húngara é o Florint, o cambio quando fomos estava entre os 325-330 HUF cada 1€.
Desse modo, as dicas de Budapeste em termos de dinheiro, é usar cartão Revolut para efetuar pagamentos e levantamentos, o que fizemos.
Em Budapeste não é necessário ter muito dinheiro, pois em quase todos os locais aceitam pagamento com cartão.
Levante quantidades pequenas, porque as notas grandes são mais difíceis de trocar.
Apenas precisa de dinheiro, se quiser fazer compras no mercado, comprar lembranças em algum local que não tenha multibanco, ir às casas de banho públicas, comprar comida de rua ou deixar algum donativo nas igrejas (há igrejas com donativos mínimos e fica mais em conta em Florints).
Em alguns locais aceitam o €, mas o cambio é muito desfavorável, é sempre preferível pagar em Florints.
Onde Dormir
Existem várias opções pela cidade com bons preços, consegue ficar num bom hotel com pouco dinheiro, por isso, uma das dicas de Budapeste é aproveitar esse facto.
Foi o que fizemos, optamos pelo Novotel Budapest Centrum, o antigo Palace Hotel de Budapeste, em estilo art nouveau.
Fica próximo ao conhecido New York café e ao Hotel Boscolo Budapest.
A localização é ótima, ao lado do metro, elétricos, supermercados, restaurantes e cafés.
O pequeno-almoço é excelente, muita diversidade e qualidade, produtos frescos, uma vez que se trata de um pequeno-almoço continental com culinária húngara.
Além disso é servido numa sala magnifica, onde foi mantido o estilo original de art nouveau.
Ademais quarto era muito grande, algo pouco comum num hotel de cidade, pelo menos nos hotéis em que ficamos.
As janelas eram altas e quase desde chão, o que fazia com que o quarto fosse muito luminoso, contudo as fotos que tirei não dão a verdadeira visão do quarto, é realmente ótimo.
Wifi gratuito e funcionava muito bem e dispõe de sauna, contudo, não chegamos a experimentar.
Quando voltar a Budapeste, volto ficar neste belíssimo hotel, sem dúvida, porque adoramos a estadia.
Estacionamento no aeroporto de Lisboa
Como habitual deixamos o nosso carro estacionado no aeroporto e seguimos para o T1 para apanhar o autocarro gratuito para o T2.
No aeroporto de Lisboa a Ryanair, Easyjet, Wizzair e Transavia partem do T2.
Contudo, já algum tempo que não voávamos desse terminal, as nossas últimas viagens tinham sido do T1.
Todavia, o T2 estava igual ao que nos lembramos, comemos qualquer antes de embarcar, mas como é normal nos aeroportos, foi caro.
Como ir
Existem voos diretos de Lisboa e do Porto para Budapeste, pela Ryanair, Wizzair e TAP.
Contudo, fomos de Ryanair e regressamos de TAP, pois era a opção mais em conta quando compramos.
Ainda não tínhamos viajado na Ryanair desde nova política de bagagens, mas estávamos informados e tudo correu bem.
Similarmente, viajamos apenas com as malas de cabine, como fazemos normalmente quando viajamos apenas alguns dias pela Europa.
Contudo, em Budapeste a Ryanair opera num terminal em obras, pelo que quando chegamos, encontramos um cenário diferente do habitual nos aeroportos.
As salas de embarque eram contentores de obras transformados, o caminho para o aeroporto é feito por um caminho exterior longo com proteções.
No entanto, TAP voa num terminal sem obras, pelo que se torna mais confortável.
Curiosidade: No aeroporto de Budapeste fazem visitas guiadas de autocarro para as pessoas conhecerem o aeroporto. Como chegamos num sábado encontramos o autocarro a circular e as pessoas a fotografarem o nosso avião que tinha acabado de aterrar.
Guia de viagem
Como sabem, para além de ler blogs, informações online, gosto de ter um guia em papel.
Ultimamente tenho gostado bastante dos livros da Lonely Planet em Inglês. Se não domina o inglês pode ser uma opção complicada, mas pode também optar pelos guias em Português.
Se não tem interesse em guias de viagem, a informação presente no blog é o suficiente para fazer uma boa viagem por Budapeste.
Conclusão
Em suma, espero que tenham sido úteis as nossas dicas de Budapeste, a cidade é fantástica, com uma culinária otima, espero que gostem tanto quanto eu gostei.
Veja também: Roteiro de Budapeste
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